segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Todos diferentes, todos iguais!


De volta...mas não vim só. 

Trago uma bagagem, nova (Louis Vuitton ou não, não interessa, né?), de experiências, contactos, até uma personalidade e identidade un petit peu différent, eheh!

Depois das merecidas férias, e de volta ao velho colégio, volto também ao meu hobbie favorito: a escrita.

Durante este pequeno para uns, grande para outros, o suficiente para mim, (período) , encontrei novas pessoas, aprendi coisas diferentes, reforcei aprendizagens já 'aprendidas' (passando a redondância).

Bom...e para começar, não falar de talentos, de novidades...mas falar de algo, pode considerar-se, mais sério.

Falar de diferenças, falar de coisas que fogem ao 'estereótipo' da igualdade banalizada. Falar de preconceitos, falar de conceitos, de valores, de respeito, de dignidade, de felicidade, também, claro!

Não querendo já começar pelo início, e segundo a nova metodologia de trabalho, vou falar um pouco dos tópicos acima mencionados. 

Diferenças...ser diferente (?): eis a questão! O que marca a normalidade? O vulgar? Aquilo que vemos todos os dias? Ou será que nós, vulgos, é que somos diferentes daqueles a quem atribuímos essa mesma designação? Creio que este termo é muito subjetivo, tanto que podemos fazer uma lista infindável de questões a colocar. E devemos questionar, sim, só assim chegamos a uma conclusão, só assim fomentamos a nossa curiosidade e desejo de aprendizagem. Mas se chegarmos a questionar tudo, acabamos a questionar a nossa própria existência, e digo, de cuore, que torna-se chato, cansativo...exaustivo também.

Preconceitos é aquilo que todos sabem o que é. Pré conceito - conceito formado a priori, sem conhecimento. Um julgamento sem se saber, sequer, as razões que levam o arguido ao banco dos réus. Justo? Nunca. O preconceito destrói, afasta, desajusta as relações. Aceitar algo que não é comum conosco, é dificil? Para mim é, até, bastante enriquecedor. E então querer saber mais acerca disso, inteirar-se, discutir o assunto, absorver conhecimento. Isso sim! Isso é qualidade de vida!, já dizia um professor meu.

Conceitos, valores, a gente sabe o que é, não sabe? Explicar não será necessário.

Dignidade...palavra complexa. Dignidade é propriedade adquirida do ser humano, enquanto ser que merece respeito, respeitando em troca. E assim, todos dignos (espero), sabemos respeitar os outros. Existem, claro (e sempre! ...e ainda bem!) divergências, mas estas não podem ser transformadas em conflitos. Devem ser, sim, expostas e discutidas, e chamo 'à baila', o 'stor', que dizia que devemos conhecer, inteirar-nos do assunto, para depois falarmos sobre ele. E é bem verdade, apesar de não cumprirmos, sabemos disso.

E a felicidade! Dizem que ela não é deste Mundo... Nunca se sabe, quelque façon, podemos sempre fazer um pouquinho mais pela nossa. Pseudo ou não, essa felicidade acontece nos bons momentos, em que nós estamos 'na nossa' e eles 'na deles', ela 'na dela', e vós 'na vossa' (...). Aquele momento em que não te chateias com nada, em que estás 'numa boa', sem ninguém a 'atazanar-te' o juízo. O momento em que estás, sozinho ou acompanhado, feliz, às vezes nem sabes porquê. Mas eu digo-te: a razão dessa felicidade é simplesmente o teu 'eu' a dizer-te que nesse momento tu é que importas, e se estás bem, só tens de estar feliz.

E então, se tu estás feliz, vais deixar os outros estar também, não é? Faz sentido! Todo o sentido!

Falando agora do que me trouxe, realmente aqui...

Vi um vídeo, na internet... Um vídeo que se intitula 'todos diferentes, todos iguais'. E, depois desta conversinha toda, o vídeo pode simplesmente falar por si, e não preciso de dizer mais nada.

Só uma coisa, um bem-haja para o Tiago, pela coragem e pela felicidade com que vive a vida, com a sua diferença, ou igualdade... Parabéns, parabéns, parabéns!


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